QUEM LACRA LUCRA? FINANCIAMENTO PRIVADO DE PARADAS LGBTS?

28/07/2019

As iniciativas se sobressaem num contexto em que a empresa que presta serviço de mobilidade é constantemente apontada pela conduta de motoristas que agem de forma discriminatória com pessoas da comunidade LGBT[5]. Por óbvio, ações de mesma natureza também ocorrem em outras empresas, inclusive de grande porte, mas nem sempre é possível visualizar o mínimo empenho que seja para coibir situações de preconceitos com clientes e até mesmo vexatórias entre trabalhadores.

Ocorre que nem sempre esses apoios e essas ações realmente são coerentes com as práticas das empresas, quando visam somente o lucro e não o fomento à igualdade e respeito à diversidade. Segundo dados da plataforma Popular Information, uma pesquisa da Harris Interactive aponta que "aproximadamente dois terços da comunidade LGBT, ou cerca de 66%, seriam muito suscetíveis a permanecerem leais a uma empresa ou marca que acreditam ser a favor da comunidade, mesmo quando concorrentes menos favoráveis ​​oferecem preços mais baixos ou mais vantagens". Existe inclusive uma lista divulgada recentemente pela Forbes Brasil das maiores e mais favoráveis ​​corporações LGBTQ+ dos Estados Unidos que destinaram cerca de US$ 1 milhão ou mais a "políticos antigays" no último período eleitoral[6].

Esses são alguns impasses e contradições presentes neste cenário e que precisam ser enfrentados pelos movimentos sociais que constroem as ações de visibilidade LGBT. A organização da Parada Livre de Porto Alegre, quando começou a articular com empresas em 2018, já tinha como slogan "Resistir para não morrer - contra Bolsonaro", e não recuaram dessa política para pedir patrocínio para as empresas. Se as empresas quisessem, a parceria teria que ser apoiando este formato de evento. Isso demonstra que a organização da Parada Livre de Porto Alegre não é somente para organizar o evento, mas funciona também como um fórum de lutas LGBT na cidade[7].

Com isso, é preciso ter em conta que construir eventos para promover a visibilidade LGBT exige uma organização difícil e de altos custos, mas que também é necessário promover pautas políticas de reivindicação de direitos nestes espaços. Dialogar com empresas para contribuir com isso é também aceitar que o setor privado (assim como o público) devem respeitar a diversidade e promover ações de formação profissional neste sentido. Uma aliança entre movimentos sociais, empresas e administração pública só é possível considerando o eixo de defesa desses direitos.

Notas e Referências

[1] Os dados são da prestação de contas da Parada Livre, documento que é público e pode ser obtido pela solicitação informal a qualquer membro da organização do evento. Como esta pesquisa envolveu a participação de grupos LGBTs que compunham esta organização, foi possível entrar em contato para demandar a declaração. (PARADA LIVRE, 2018)

[2] Em São Paulo, desde 2017 a empresa Uber contribui financeiramente com o evento, considerada a maior Parada do mundo. Em 2018, a conhecida cantora Pablo Vittar se fez presente no trio da parceira. No Rio de Janeiro, o ano de 2018 foi o terceiro em que a Uber esteve presente na Parada do Orgulho LGBT, tendo o trio elétrico composto por cantoras como Gretchen, a drag queen Gloria Groove, entre outras celebridades. O apoio também se destinou à 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT da Bahia, que teve a cantora Gilmelândia como atração principal a se apresentar no trio do Uber. Em Fortaleza, o apoio se direcionou ao evento XXIX Parada da Diversidade Sexual do Ceará pelo terceiro ano consecutivo. As participações da empresa ocorreram em Paradas de Orgulho vinculadas à causa LGBT num total de 15 cidades em 2018, implantando as chamadas om rainbow routes, o que permite que o trajeto mostrado no aplicativo de mobilidade seja colorindo com as cores do arco-íris em todas as viagens na cidade, da semana anterior até o dia do evento. As informações foram veiculadas por meio dos sites: <https://poenaroda.com.br/featured/uber-confirma-pabllo-vittar-em-trio-da-parada-lgbt-de-sao-paulo/>; <https://odia.ig.com.br/diversao/2018/09/5578101-uber-apoia-parada-do-orgulho-lgbti-2018-do-rio-e-tera-trio-eletrico-com-gretchen-alinne-rosa-e-mais-artistas.html>; <https://observatoriog.bol.uol.com.br/parada-lgbt/2018/08/gilmelandia-se-apresenta-no-trio-do-uber-na-parada-lgbt-da-bahia>; <https://blogs.opovo.com.br/forronejo/2018/06/15/uber-apoia-parada-do-orgulho-lgbtq-em-fortaleza/>; Acesso em: 03 jan. 2019.

[3] Em meio a denúncias de preconceito de motoristas vinculados à empresa, também se destacam algumas notícias de colaboradores que se cadastraram no aplicativo, como a primeira motorista transexual do Brasil, Nathaly Oliveira, da cidade de Cuiabá (MT), que revelou que pela primeira vez conseguiu ter seu nome social e foto feminina associados à profissão com o registro no aplicativo. Disponível em: <https://www.hipernoticias.com.br/cidades/primeira-motorista-uber-transsexual-do-brasil-e-de-cuiaba-e-ve-avanco-na-luta-contra-preconceitos/71206>. Acesso em: 3 jan. 2019.

[4] Os vídeos e debates podem ser consultados no site da empresa e também são veiculados como mensagens no aplicativo durante as semanas de rainbow routes. Disponível em: <https://www.uber.com/pt-BR/pride/>.Acesso em: 03 jan. 20019.

[5] Entre as muitas não publicizadas e outras tantas que não é possível reunir, destaco a denúncia virtual da cantora Linn da Quebrada, que tomou as redes quando divulgou em seu Twitter que foi vítima de preconceito: "acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei d problemas assim, de assédio". No mesmo dia, alguns minutos depois, postou também: "Essa não eh uma situação pontual e ocasional, eh estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra q outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada @Uber_Brasil". A artista não conseguiu registrar reclamação em relação ao motorista, pois a corrida foi cancelada e não constava mais entre as suas viagens no aplicativo. Disponível em: <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/08/21/linn-da-quebrada-denuncia-motorista-de-uber-que-a-barrou-no-carro-por-ser-travesti.ghtml>.Acesso em: 03 jan. 2019.

[6] Disponível em: https://forbes.uol.com.br/listas/2019/06/nao-deixe-o-arco-iris-enganar-voce-9-corporacoes-que-doaram-milhoes-a-politicos-anti-gays/amp/. Acesso em 28 jun. 2019.

[7] Quando o Santander Cultural determinou que fosse encerrada a exposição do Queermuseu, por exemplo, os movimentos que constroem a Parada Livre se reuniram para ver como as entidades iam se posicionar.

Este 28 de junho marca os 50 anos da Revolta de Stonewall, quando em 1969 pessoas LGBTs que frequentavam o bar Stonewall Inn (Nova York) reagiram à tentativa de interdição da polícia no local. A data é tida como um marco histórico para o movimento LGBT e é reivindicada em inúmeras paradas de orgulho no mundo todo.

No domingo, dia 23 de junho de 2019, ocorreu a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo. Para contextualizar o momento político em que a luta LGBT está situada e como forma de pensar o cenário de políticas, não se pode deixar de reconhecer a importância das paradas como forma de projetar a visibilidade do movimento. Segundo dados da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, são mais de 300 no Brasil todo, sendo o país onde mais ocorrem Paradas no mundo. Pela reunião de pessoas, as paradas são tidas como o maior evento cívico do país, atingindo cerca de 13 milhões e meio de pessoas.

Antes do evento de domingo, foi realizado o II Encontro Brasileiro de Organizações de Paradas LGBT, onde se reuniram representantes de 55 Paradas - o público espectador dos eventos que tiveram representação no encontro chega a 8 milhões e meio de pessoas. No encontro, a ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) apresentou a primeira oficina, sobre "Captação de Recursos" para ONGs. Ainda de manhã, houve outras três oficinas: Comunicação e Marketing para o Fortalecimentos das Paradas; Como falar de HIV/Aids nas Paradas; Por que e como legalizar organizações de marchas do orgulho; e Segurança nas Paradas.

Tratar desse tema é importante para pensar sobre os desafios que estão colocados na militância LGBT, bem como compreender quais são as articulações que estão sendo feitas nesses processos. Pensando a programação do encontro de organizações de paradas LGBT é possível perceber que entre os principais debates estão os custos e as formas de viabilizar a realização destes eventos - que em geral dependem de uma estrutura de altos valores.

Pensando o contexto local, a Parada Livre de Porto Alegre reuniu 80 mil pessoas na redenção em 2018, com shows artísticos e discursos políticos. A cada ano o evento aborda uma temática diferente, com um slogan que pauta questões importantes para a visibilidade do movimento LGBT. Com relação aos custos, até 2016 a prefeitura da cidade realizou um pregão para contratar uma empresa que fornecesse a estrutura para o evento (palco, som, etc).

Em 2017, quando assumiu o prefeito Marchezan (PSDB), essas contratações não foram mais realizadas, então a organização da Parada procurou uma produtora para arrecadar recursos para construir o evento. Em 2018, a produtora desistiu do contrato 20 dias antes do evento. Com esse imprevisto, algumas pessoas da militância que organiza a Parada Livre foram destacadas para ir atrás de várias empresas para procurar ajuda financeira, como a Uber, Skol, e não conseguiram retorno de nenhuma, pois faltava pouquíssimo tempo para o evento.

Mesmo com desespero, foi possível reverter a situação por meio dos seguintes movimentos: i) doações da sociedade civil, sindicatos e figuras públicas; ii) realização de eventos em casas noturnas; iii) doações de valores por meio da plataforma virtual apoia.se; iv) patrocínio de empresas privadas, como a do aplicativo de mobilidade 99 APP; v) venda de produtos como ecobags, bottons, camisetas e canecas com o tema do evento. O valor arrecadado fechou um caixa de R$81.919,00 (oitenta e um mil novecentos e dezenove mil reais), com despesas que somaram R$50.699,67 (cinquenta mil seiscentos e noventa e nove reais e sessenta e sete centavos), restando para o caixa do evento de 2019 o montante de R$31.219,33 (trinta e um mil duzentos e dezenove reais e trinta e três centavos)[1].

Nas relações analisadas, é possível perceber dois movimentos opostos: ao tempo em que se observa a diminuição de incentivo estatal para a promoção de manifestações sociais para a comunidade LGBT, parece haver, em sentido oposto, um aumento do interesse de setores privados nesse investimento. Nos casos examinados, o apoio vem de aplicativos de mobilidade que com frequência são denunciados socialmente pela falta de segurança em trajetos, com situações que envolvem discriminação e preconceito contra a população LGBT.

As empresas demonstram interesse em apoiar publicamente a causa LGBT e contribuir financeiramente para a promoção de Paradas e promoção de trios elétricos é uma forma[2]. Além disso, a empresa Uber, por exemplo, criou o projeto "Vamos Juntos", que se propõe a cuidar de ações de conscientização da própria equipe, abertura de espaços para a inclusão de trabalhadores LGBTs[3] e vinculação com outras parcerias. Inúmeros vídeos foram elaborados e encontram-se disponíveis no site da empresa com figuras reconhecidas na militância LGBT[4].

As iniciativas se sobressaem num contexto em que a empresa que presta serviço de mobilidade é constantemente apontada pela conduta de motoristas que agem de forma discriminatória com pessoas da comunidade LGBT[5]. Por óbvio, ações de mesma natureza também ocorrem em outras empresas, inclusive de grande porte, mas nem sempre é possível visualizar o mínimo empenho que seja para coibir situações de preconceitos com clientes e até mesmo vexatórias entre trabalhadores.

Ocorre que nem sempre esses apoios e essas ações realmente são coerentes com as práticas das empresas, quando visam somente o lucro e não o fomento à igualdade e respeito à diversidade. Segundo dados da plataforma Popular Information, uma pesquisa da Harris Interactive aponta que "aproximadamente dois terços da comunidade LGBT, ou cerca de 66%, seriam muito suscetíveis a permanecerem leais a uma empresa ou marca que acreditam ser a favor da comunidade, mesmo quando concorrentes menos favoráveis ​​oferecem preços mais baixos ou mais vantagens". Existe inclusive uma lista divulgada recentemente pela Forbes Brasil das maiores e mais favoráveis ​​corporações LGBTQ+ dos Estados Unidos que destinaram cerca de US$ 1 milhão ou mais a "políticos antigays" no último período eleitoral[6].

Esses são alguns impasses e contradições presentes neste cenário e que precisam ser enfrentados pelos movimentos sociais que constroem as ações de visibilidade LGBT. A organização da Parada Livre de Porto Alegre, quando começou a articular com empresas em 2018, já tinha como slogan "Resistir para não morrer - contra Bolsonaro", e não recuaram dessa política para pedir patrocínio para as empresas. Se as empresas quisessem, a parceria teria que ser apoiando este formato de evento. Isso demonstra que a organização da Parada Livre de Porto Alegre não é somente para organizar o evento, mas funciona também como um fórum de lutas LGBT na cidade[7].

Com isso, é preciso ter em conta que construir eventos para promover a visibilidade LGBT exige uma organização difícil e de altos custos, mas que também é necessário promover pautas políticas de reivindicação de direitos nestes espaços. Dialogar com empresas para contribuir com isso é também aceitar que o setor privado (assim como o público) devem respeitar a diversidade e promover ações de formação profissional neste sentido. Uma aliança entre movimentos sociais, empresas e administração pública só é possível considerando o eixo de defesa desses direitos.

Notas e Referências:

[1] Os dados são da prestação de contas da Parada Livre, documento que é público e pode ser obtido pela solicitação informal a qualquer membro da organização do evento. Como esta pesquisa envolveu a participação de grupos LGBTs que compunham esta organização, foi possível entrar em contato para demandar a declaração. (PARADA LIVRE, 2018)

[2] Em São Paulo, desde 2017 a empresa Uber contribui financeiramente com o evento, considerada a maior Parada do mundo. Em 2018, a conhecida cantora Pablo Vittar se fez presente no trio da parceira. No Rio de Janeiro, o ano de 2018 foi o terceiro em que a Uber esteve presente na Parada do Orgulho LGBT, tendo o trio elétrico composto por cantoras como Gretchen, a drag queen Gloria Groove, entre outras celebridades. O apoio também se destinou à 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT da Bahia, que teve a cantora Gilmelândia como atração principal a se apresentar no trio do Uber. Em Fortaleza, o apoio se direcionou ao evento XXIX Parada da Diversidade Sexual do Ceará pelo terceiro ano consecutivo. As participações da empresa ocorreram em Paradas de Orgulho vinculadas à causa LGBT num total de 15 cidades em 2018, implantando as chamadas om rainbow routes, o que permite que o trajeto mostrado no aplicativo de mobilidade seja colorindo com as cores do arco-íris em todas as viagens na cidade, da semana anterior até o dia do evento. As informações foram veiculadas por meio dos sites: <https://poenaroda.com.br/featured/uber-confirma-pabllo-vittar-em-trio-da-parada-lgbt-de-sao-paulo/>; <https://odia.ig.com.br/diversao/2018/09/5578101-uber-apoia-parada-do-orgulho-lgbti-2018-do-rio-e-tera-trio-eletrico-com-gretchen-alinne-rosa-e-mais-artistas.html>; <https://observatoriog.bol.uol.com.br/parada-lgbt/2018/08/gilmelandia-se-apresenta-no-trio-do-uber-na-parada-lgbt-da-bahia>; <https://blogs.opovo.com.br/forronejo/2018/06/15/uber-apoia-parada-do-orgulho-lgbtq-em-fortaleza/>; Acesso em: 03 jan. 2019.

[3] Em meio a denúncias de preconceito de motoristas vinculados à empresa, também se destacam algumas notícias de colaboradores que se cadastraram no aplicativo, como a primeira motorista transexual do Brasil, Nathaly Oliveira, da cidade de Cuiabá (MT), que revelou que pela primeira vez conseguiu ter seu nome social e foto feminina associados à profissão com o registro no aplicativo. Disponível em: <https://www.hipernoticias.com.br/cidades/primeira-motorista-uber-transsexual-do-brasil-e-de-cuiaba-e-ve-avanco-na-luta-contra-preconceitos/71206>. Acesso em: 3 jan. 2019.

[4] Os vídeos e debates podem ser consultados no site da empresa e também são veiculados como mensagens no aplicativo durante as semanas de rainbow routes. Disponível em: <https://www.uber.com/pt-BR/pride/>.Acesso em: 03 jan. 20019.

[5] Entre as muitas não publicizadas e outras tantas que não é possível reunir, destaco a denúncia virtual da cantora Linn da Quebrada, que tomou as redes quando divulgou em seu Twitter que foi vítima de preconceito: "acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei d problemas assim, de assédio". No mesmo dia, alguns minutos depois, postou também: "Essa não eh uma situação pontual e ocasional, eh estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra q outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada @Uber_Brasil". A artista não conseguiu registrar reclamação em relação ao motorista, pois a corrida foi cancelada e não constava mais entre as suas viagens no aplicativo. Disponível em: <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/08/21/linn-da-quebrada-denuncia-motorista-de-uber-que-a-barrou-no-carro-por-ser-travesti.ghtml>.Acesso em: 03 jan. 2019.

[6] Disponível em: https://forbes.uol.com.br/listas/2019/06/nao-deixe-o-arco-iris-enganar-voce-9-corporacoes-que-doaram-milhoes-a-politicos-anti-gays/amp/. Acesso em 28 jun. 2019.

[7] Quando o Santander Cultural determinou que fosse encerrada a exposição do Queermuseu, por exemplo, os movimentos que constroem a Parada Livre se reuniram para ver como as entidades iam se posicionar.


Tamires de Oliveira Garcia é Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito Unilasalle Bolsista CAPES. Bacharela em Direito PUCRS. Integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC/PUCRS). Integrante do Grupo de Estudos Teorias Sociais do Direito (Unilasalle Centro Universitário). 

Taynah Ignacio é Taynah Ignacio é militante sapatão e ativista do movimento LGBT no Rio Grande do Sul. É uma das organizadoras da Parada Livre de Porto Alegre, que anualmente leva dezenas de milhares de pessoas às ruas na cidade. Militante organizada do Movimento Esquerda Socialista (MES), tendência fundadora do PSOL, Taynah atua na Setorial LGBT do PSOL no Rio Grande do Sul e também assessora a deputada estadual Luciana Genro na condução da Comissão Especial para Análise da Violência Contra a População LGBT na Assembleia Legislativa gaúcha.

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